sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Fantasiado

Fantasiado, pagodeiro volta a negar ter jogado ex de janela
Ele revelou que mora no Nordeste desde que teve a prisão decretada
29.09.2010

Redação CORREIO

De peruca, cavanhaque e óculos escuros, fazendo o estilo Raul Seixas, o pagodeiro Evandro Gomes Correia Filho, atualmente com 38 anos, reapareceu na tarde desta quarta-feira (29) para dar a sua versão do ocorrido com a sua ex-mulher, a operadora de caixa Andréia Cristina Nóbrega, e com o filho. No dia 18 de novembro de 2008, a mulher morreu depois de sofrer uma queda do terceiro andar do prédio onde morava, em Guarulhos, na Grande São Paulo. O menino, então com 6 anos, caiu junto, mas sobreviveu à queda.


Evandro deu entrevista ao lado do advogado Ademar Gomes graças ao Código Eleitoral

Para a polícia, mãe e filho foram jogados pelo pagodeiro. A prisão preventiva dele foi decretada pela Justiça no final de 2008 e, desde então, ele é considerado foragido. O refúgio do cantor foi um estado do Nordeste, não revelado, onde mora há dois anos, com outro nome. O disfarce usado por ele na entrevista é para evitar que seja reconhecido quando retornar ao local onde vive no momento. Amparado pela lei, que impede prisões de quem não tem sentença condenatória definitiva em período eleitoral, Evandro Gomes se declarou inocente mais uma vez e repetiu a versão que havia apresentado anteriormente, em entrevista por viva-voz, no dia 17 de dezembro de 2008.

Segundo ele, a ex-mulher se jogou, junto com o filho, pela janela, depois de uma discussão do casal. O advogado do pagodeiro, Ademar Gomes, apresentou nesta quarta-feira, em seu escritório, nos Jardins, onde a entrevista foi realizada, cópias de cartas, com fotos de Andréia, que supostamente comprovariam suas tendências suicidas.

Versão
Segundo Evandro, no dia 18 de novembro de 2008 ele se encontrou à tarde, por volta das 15h, em um shopping de Guarulhos com a ex-mulher. Em seguida, ela teria pedido R$ 250 a ele antes de ir para um salão de beleza. O pagodeiro relatou que não tinha o dinheiro e que isso a teria deixado chateada. Depois, segundo ele, Andréia fez compras em uma loja de departamentos do shopping, antes de retornarem para o apartamento dela. Ela foi que foi dirigindo, algo raro, segundo ele.

Já em frente ao prédio, a operadora de caixa teria subido primeiro, enquanto ele estacionava o carro mais à frente e ido em seguida para o apartamento. Imagens do circuito de segurança mostram o pagodeiro subindo na frente dela. "As imagens estão trocadas", alegou Evandro, nesta quarta.

Já no apartamento, Andréia, segundo o relato do pagodeiro, teria aberto uma garrafa de vinho e começado a perguntar sobre um relacionamento dele, dando início à discussão. "Ela começar a perguntar do meu outro filho, falou que já sabia dele, que tinha certeza de que eu tinha um outro filho. Não falei nada sobre ele para preservar o relacionamento", contou.

Segundo ele, momentos antes de a ex-mulher cortar a mangueira do gás com uma faca, ele havia levado o filho para o quarto. Em seguida, ele retirou a faca da mão dela, tentou conter o vazamento retirando o registro do botijão e, por último, jogou a faca na pia. Neste momento, ele declarou ter ouvido um barulho. "Só vi os delas caindo pela janela", disse.

Depois, ele contou que desceu correndo e que, diante da quantidade de pessoas que estavam no local, ficou com medo de ser agredido. Por isso, decidiu ir embora. Evandro declarou que não sabia que o filho tinha caído junto com a mãe. "Eu tinha mandado ele para o quarto e, depois que tudo aconteceu, pensei que ele estava seguro lá. Fiquei preocupado (com ele), claro", afirmou.

Para o pagodeiro, o filho se equivocou ao fazer o desenho de um homem segurando uma faca, dias depois do ocorrido, ao ser indagado por policiais. "Ele deve ter me visto no momento em que eu tirava a faca da mão dela e imaginou outra coisa", justificou.

Ele afirmou que no dia seguinte se apresentou ao delegado do 2 DP de Guarulhos junto com um advogado, mas que, diante da ameaça de prisão, deixou o local. Segundo ele, desde então, não viu mais os filhos e nem a mulher com quem tinha um relacionamento na ocasião, o que o tem feito sofrer muito. Por isso, apelou para que seja ouvido pela Justiça. "Eu preciso demais falar com o juiz (Leandro Bittencourt Cano, que pediu a prisão temporária dele). Eu tenho tanto para falar. Eu sou inocente. Eu tenho um monte de gente que depende de mim. Eu morri também", declarou.

Evandro disse que só não se apresentou anteriormente porque está cumprindo determinações de seus advogados. Segundo Ademar Gomes, o pagodeiro correria risco de vida se fosse colocado em uma prisão, pois os demais detentos dispensam um tratamento violento a pessoas envolvidas em crime com crianças. Ele citou como o exemplo o caso da mãe que foi acusada erroneamente, de ter colocado cocaína na mamadeira da filha e que, por isso, foi espancada por outras presas, em Taubaté, no Vale do Paraíba. Por isso, não permitiram que ele se entregasse, justificou Gomes. As informações são do G1.

2 comentários:

  1. Apos quase 2 anos , Evandro Gomes Correia Filho , juntamente com seus advogados , tem a coragem de aparecer para dar uma entrevista coletiva para contar sua versão , meu Deus isso parece até uma piada , mas infelizmente aconteceu , que justiça é essa que permite esse tipo de coisa , uma zombaria tamanha da sociedade , do poder publico e da familia , só posso dizer que além de tudo o que aconteceu, ter que ver ele bancando de estrelinha , dizendo-se inocente e tudo mais e acusando uma pessoa incapaz de se defender.

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  2. ESSE EVANDRO É INOCENTE VI A ENTREVISTA DELE NA TV
    O CARA TA MAL ELA SE JOGOU MOMENTO DE DESESPERO

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